Resumo As políticas econômicas dominantes têm promovido a financeirização das economias da América Latina, em detrimento das condições endógenas de acumulação, o que resultou na dependência destas economias do comportamento das exportações e da entrada de capitais, que é a razão pela qual elas se encontram em uma condição de alta vulnerabilidade. Quando essas variáveis se comportaram de forma positiva, as condições de estabilidade e um certo crescimento foram atingidos. Quando deixaram de agir positivamente, o desequilíbrio das finanças públicas e do setor externo se manifestaram, desestabilizando as taxas de câmbio e os mercados de capitais e diminuindo o crescimento. Os governos estão reagindo com políticas fiscais e monetárias restritivas, que enfraquecem ainda mais as economias. Os países latino-americanos, em particular o México, objeto deste estudo, não apresentam perspectivas de crescimento na direção ao mercado externo devido à desaceleração do comércio internacional e eventuais políticas protecionistas do novo governo dos Estados Unidos. Há também a falta de perspectiva de crescimento interno, dado que a liberalização econômica e os altos níveis de endividamento os impedem de flexibilizar sua política econômica.
Summary The predominant economic policies have promoted the financialization of Latin American economies, which has been to the detriment of the endogenous conditions of accumulation and has led the economy to depend on the behavior of exports and capital inflow, which is why they are placed in a context of high vulnerability. When these variables acted in a positive way, conditions of stability and certain growth were reached. By failing to act positively, imbalances in public finances and the external sector manifest themselves, destabilizing exchange rate parity, the capital market and slowing growth. Governments are reacting with restrictive monetary and fiscal policies, which further weaken economies. The Latin American economies and in particular the Mexican economy, which is the object of study, do not present prospects for growth towards the external market, given the slowdown in international trade, and the eventual protectionist policies that the new government will implement in the United States. There is also no prospect of inward growth, because economic liberalization and high levels of indebtedness prevent them from flexibilizing economic policy.
Resumen Las políticas económicas predominantes han impulsado la financiarización de las economías latinoamericanas, lo cual ha actuado en detrimento de las condiciones endógenas de acumulación y las ha llevado a depender del comportamiento de las exportaciones y la entrada de capitales, por lo que se colocan en un contexto de alta vulnerabilidad. Cuando éstas variables actuaron en forma positiva, se alcanzaron condiciones de estabilidad y cierto crecimiento. Al dejar de actuar en forma positiva, se manifiestan desequilibrios en las finanzas públicas y el sector externo, que desestabilizan la paridad cambiaria, el mercado de capitales y frenan el crecimiento. Los gobiernos están reaccionando con políticas monetarias y fiscales restrictivas, que debilitan más a las economías. Las economías latinoamericanas y en especial la economía mexicana, que es el objeto de estudio, no presentan perspectivas de crecimiento hacia el mercado externo, dada la desaceleración del comercio internacional, y las eventuales políticas proteccionistas que instrumentará el nuevo gobierno en Estados Unidos. Tampoco hay perspectivas de crecimiento hacia adentro, debido a que la liberalización económica y los altos niveles de endeudamiento les impide la flexibilización de la política económica.